Equipa de grupo de Robótica selecionada para finalistas do 1º Prémio

26 de Setembro de 2019

Equipa do grupo de Robótica selecionada para finalistas do 1º Prémio do “2019 International Collegiate Competition for Brain-inspired Computing” na China.”

Equipa da Universidade do Minho constituída pelos estudantes de pós graduação –Weronika Wojtak, Flora Ferreira e Paulo Vicente  — dos Programas Doutorais em Matemática e Engenharia Eletrónica e Computadores — está entre as equipas selecionadas para o  1º Prémio do ‘2019 International Collegiate Competition for Brain-inspired Computing’ na China — http://contest.cbicr.org/en/ .

O trabalho insere-se na área da Robótica com Inspiração nas Neurociências Cognitivas, tem como  tema “Learning Sequences with Time Constraints” e é realizado em parceria pelos Centros CMAT e  ALGORITMI, sendo os estudantes orientados pelos Professores Wolfram Erlhagen (CMAT) e Estela Bicho (ALGORITMI).

Concorreram 200 equipas. Os resultados podem ser encontrados aqui http://contest.cbicr.org/en/index.php?catid=4

Sumário:

A capacidade de adquirir sensibilidade sobre as regularidades ordinais e temporais em muitas de nossas atividades sequenciais é fundamental para o nosso comportamento adaptativo num ambiente inerentemente dinâmico. Neste contexto, apresentamos um modelo neuro-computacional, baseado em Campos Neuronais Dinâmicos, que implementa mecanismos de processamento neuroplausíveis que suportam a aquisição eficiente e a reprodução flexível de sequências complexas com restrições de tempo – What to do? And When to do?. O modelo foi testado em diferentes experiências de robótica no mundo real –e.g. aprendizagem de uma sequência musical, aprendizagem de representações conjuntas e aprendizagem de sequências de construção de objetos.  Em primeiro lugar, o robô adquire conhecimento sobre os aspetos ordinais e temporais de tarefas sequenciais num paradigma de aprendizagem por demonstração – com poucas demonstrações —  e, posteriormente, recorda a informação da memória, tendo em conta as potenciais restrições de velocidade. Dotar os robôs com a capacidade de aprender eficientemente sequências complexas com restrições temporais permite melhorar muito a suavidade e fluência das interações humano-robô.